Quanto veneno tem nossa comida?
Desde que os pesticidas sintéticos começaram a ser produzidos em larga escala, na década de 1940, há dúvidas sobre o perigo para a saúde humana. No campo, em contato direto com agrotóxicos, alguns trabalhadores rurais apresentaram intoxicações sérias. Para avaliar o risco de gente que apenas consome os alimentos, cientistas costumam fazer testes com ratos e cães, alimentados com doses altas desses venenos. A partir do resultado desses testes e da análise de alimentos in natura (para determinar o grau de resíduos do pesticida na comida), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece os valores máximos de uso dos agrotóxicos para cada cultura. Esses valores têm sido desrespeitados, segundo as amostras da Anvisa. Alguns alimentos têm excesso de resíduos, outros têm resíduos de agrotóxicos que nem deveriam estar lá. Esses excessos, isoladamente, não são tão prejudiciais, porque em geral não ultrapassam os limites que o corpo humano aguenta. O maior problema é que eles se somam – ninguém come apenas um tipo de alimento.
(Francine Lima, Revista Época, 09.08.2010)
(CREMESP – 2011 - VUNESP) Com a leitura do texto, pode-se afirmar que
(A) segundo testes feitos em animais, os agrotóxicos causam intoxicações.
(B) a produção em larga escala de pesticidas sintéticos tem ocasionado doenças incuráveis.
(C) as pessoas que ingerem resíduos de agrotóxicos são mais propensas a terem doenças de estômago.
(D) os resíduos de agrotóxicos nos alimentos podem causar danos ao organismo.
(E) os cientistas descobriram que os alimentos in natura têm menos resíduos de agrotóxicos.
RESPOSTA: D