(CEFET-MG)
A categoria da Unidade de Conservação de Uso Sustentável, que tem por paradigma a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, pretende se tornar um verdadeiro modelo alternativo à presença do Estado. Afinal, ela buscaria conciliar produção e proteção ambiental, pretenderia se tornar auto-sustentável, seria administrada por entidade não-governamental, com recursos financeiros principalmente privados ou governamentais, estrangeiros, prescindiria ao máximo possível da participação do Poder Público e tentaria fazer com eficiência tudo o que este deveria fazer.
RODRIGUES, José E. R. Sistema Nacional de Unidades de Conservação. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2005. (Adaptado)
A questão ambiental no Brasil e no mundo está diretamente relacionada à influência da política e economia na reconfiguração da relação entre homem e natureza. Nesse contexto, a crítica apresentada no fragmento expressa a(o)
a) convicção pela abordagem dos ecologistas radicais, devido os limites reais da relação entre economia e sustentabilidade.
b) preocupação com a influência neoliberal na organização de Unidades de Conservação devido à minimização do poder público.
c) indignação com a criação de Unidades de Conservação de uso sustentável pelo enfraquecimento do seu caráter preservacionista.
d) temor aos princípios marxistas de reorganização social da terra por causa do limite à participação estrangeira no desenvolvimento regional.
e) receio da apropriação de recursos públicos por gestores privados, em função da autonomia legislativa inerente a esse modelo de Unidade de Conservação.
RESPOSTA: B