I — Falsa. A projeção A descrita no contexto da expansão marítima costuma ser a Mercator (século XVI). A Mercator é uma projeção cilíndrica conforme (preserva ângulos/formas locais), não uma projeção equivalente (igual-área).
II — Falsa. As projeções A e B não podem ser ambas consideradas conformes. A (Mercator) é conforme; B (provavelmente a projeção de Peters/Gall-Peters) é equivalente (preserva áreas). Logo, não são ambas conformes.
III — Verdadeira. Projeções cartográficas carregam escolhas culturais/políticas — a Mercator, por exemplo, exagera latitudes altas e enfatiza as metrópoles europeias, exemplificando o caráter eurocêntrico e cultural das soluções cartográficas.
IV — Verdadeira. A projeção B refere-se ao Arno Peters / Gall-Peters (século XX). Peters publicou e divulgou sua projeção nas décadas recentes do século XX, defendendo-a com argumentos políticos — a ênfase na igualdade entre povos ao representar áreas de forma proporcional — o que é historicamente correto.
V — Falsa. Embora ambas sejam cilíndricas no sentido amplo (mapear meridianos para linhas retas verticais), não representam a mesma solução matemática: uma visa conservar ângulos (conforme), a outra conservar áreas (equivalente). Ou seja, adotam funções matemáticas distintas e diferentes compromissos cartográficos.

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