Retratando o Chimborazo em um corte transversal, a Naturgemälde* ilustrava, de forma impressionante, a natureza como uma rede. Nela, Humboldt mostrava as plantas distribuídas (...), variando das espécies subterrâneas de cogumelos aos líquenes que cresciam logo abaixo de linha da neve. No sopé da montanha ficava a zona tropical de palmeiras e, mais acima, os carvalhos e arbustos parecidos com samambaias que preferiam um clima mais temperado."
Termo alemão que pode ser traduzido como "pintura da natureza".
(Fonte: Wolff, Andrea. A invenção da natureza: a vida e as descobertas de Alexander von Humboldt. 2. ed. São Paulo: Planeta do Brasil, 2019, p. 140).
A partir da citação acima, é possível inferir que o pesquisador alemão pôde observar na referida expedição:
[A] a diminuição da biodiversidade conforme o aumento da altitude.
[B] a exígua biodiversidade típica das regiões equatoriais.
[C] a inexistência de relação entre altitude e tipos de vegetação.
[D] a rarefação dos tipos de vegetação conforme a variação latitudinal.
[E] a total devastação das espécies tropicais e temperadas.
O texto descreve como Humboldt representou a distribuição das plantas ao longo da montanha Chimborazo, observando uma sequência de zonas de vegetação de acordo com a altitude:
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No sopé: espécies tropicais (palmeiras).
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Mais acima: espécies de clima temperado (carvalhos, arbustos semelhantes a samambaias).
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Próximo da linha de neve: líquenes.
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Até espécies subterrâneas como cogumelos.
Ou seja, ele constatou que quanto maior a altitude, menor e mais restrita se tornava a biodiversidade, devido às condições climáticas mais severas.
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