QUESTÃO

(ENEM) Diante dessas inconsistências e de outras que ainda preocupam a opinião pública, nós, jornalistas, estamos encaminhando este documento ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, para que o entregue à Justiça; e da Justiça esperamos a realização de novas diligências capazes de levar à completa elucidação desses fatos e de outros que porventura vierem a ser levantados.
Em nome da verdade. In: O Estado de S. Paulo, 3 fev. 1976. Apud FILHO, I. A.
Brasil, 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.

A morte do jornalista Vladimir Herzog, ocorrida durante o regime militar, em 1975, levou a medidas como o abaixo-assinado feito por profissionais da imprensa de São Paulo. A análise dessa medida tomada indica a
a) certeza do cumprimento das leis.
b) superação do governo de exceção.
c) violência dos terroristas de esquerda.
d) punição dos torturadores da polícia.
e) expectativa da investigação dos culpados.


RESOLUÇÃO:

No início do governo Geisel, na transição do governo Médici, as instituições de repressão e de divulgação de informações do regime militar ainda eram compostas predominantemente de militares que encaravam a ditadura sob a perspectiva da permanência. Nesse contexto, ainda que sob um governo de uma diretriz teoricamente mais aberta à redemocratização, ocorreu nas dependências do
DOI-Codi a morte de Herzog por motivos escusos. Seus colegas de profissão manifestaram-se contra sua morte e solicitaram novas investigações a fim de descobrir o real motivo, que apenas recentemente foi tratado não mais como suicídio, mas como assassinato, e passou a constar do atestado de óbito do jornalista.


FONTE DE PESQUISA: EDITORA FTD S.A./ENEM COMENTADO 2012

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