“No Brasil o fenômeno metropolitano chega ao seu ápice
a partir da década de 1960, quando o processo de
urbanização alcança novo patamar, baseado no aumento
das cidades milionárias (...)”
(Milton Santos. A urbanização brasileira. São Paulo: Editora
Hucitec, 1996. p. 66/67)
Considerando o momento que vivemos pode-se dizer que
o fenômeno metropolitano no Brasil
a) ampliou-se de modo a existirem hoje no país duas
metrópoles, fora São Paulo e Rio de Janeiro, que
ultrapassaram a cifra de três milhões de habitantes.
b) ainda é intenso, possui escala nacional e está inclusive
interiorizado, marcado por forte dinamismo econômico, mas também por contrastes sociais importantes.
c) permaneceu vigoroso, mas sem os recursos modernos
de telecomunicações, de modo que muitas metrópoles
não conseguem exercer influência regional importante.
d) manteve-se circunscrito às regiões mais industrializadas
do país, especialmente no Sudeste; noutras regiões,
pode-se falar apenas em crescimento de cidades
médias.
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RESPOSTA: B
Segundo o Censo de 2010, as metrópoles
brasileiras que ultrapassam 3 milhões de habitantes
são: Salvador, Recife, Fortaleza, Curitiba, Porto
Alegre e RIDE-DF.
O crescimento destas metrópoles, característico do
processo de urbanização tardio, ocorreu de forma
desordenada. Houve a modernização da infraestru -
tura, sobretudo das telecomunicações, mas este
desenvolvimento se disseminou de forma que não
abrangeu toda a sua população.
Os novos arranjos espaciais passaram a exercer
influência sobre todo o território nacional, polari -
zando o espaço que inclui parte do território de países
vizinhos.
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