“Embora utilizar um canudo não seja a melhor das hipóteses, algumas pessoas ainda os preferem ou até
necessitam deles...”
Assinale a alternativa em que a reescrita do fragmento mantém as as relações de sentido e de subordinação
indicadas no texto original.
a) Utilizar um canudo não é a melhor das hipóteses, ainda que algumas pessoas os prefiram ou até necessitem
deles...”
b) Visto que a utilização de um canudo não é a melhor das hipóteses, algumas pessoas ainda os preferem ou até
necessitam deles...”
c) Mesmo que a utilização de um canudo não seja a melhor das hipóteses, algumas pessoas ainda os preferem ou
até necessitam deles...”
d) Considere-se que utilizar um canudo não seja a melhor das hipóteses, porque ainda há algumas pessoas que os
preferem ou até necessitam deles...”
e) Concluindo-se que utilizar um canudo não seja a melhor das hipóteses, consideramos algumas pessoas que
ainda os preferem ou até mesmo necessitam deles...”.
Na letra C, a ordem das orações e o valor semântico do conectivo foram mantidos. No entanto,
vale a pena darmos um destaque para a letra A, que, embora apresente um conectivo
concessivo, teve a ordem das orações alterada, tornando “oração principal” a oração que, no
enunciado, é a “subordinada adverbial concessiva”.
(UCSAL)
ResponderExcluirTEXTO
Quando saí de casa, o velho José Paulino me disse:
Não vá perder o seu tempo. Estude, que não se arrepende.
Eu não sabia nada. Levava para o colégio um corpo sacudido pelas paixões de homem feito e uma alma mais velha do que o meu corpo. Aquele Sérgio, de Raul Pompéia, entrava no internato de cabelos grandes e com uma alma de anjo cheirando a virgindade. Eu não: era sabendo de tudo, era adiantado nos anos, que ia atravessar as portas do meu colégio.
Menino perdido, menino de engenho.
(José Lins do Rego – Menino de Engenho, Ed. Moderna Ltda., São Paulo, 1983.)
No texto, o verbo cheirar tem significado de:
a) agradar.
b) parecer.
c) enfeitiçar.
d) indagar.
e) bisbilhotar.
Resposta: B
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